quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Povos Ribeirinhos




Povos ribeirinhos é uma população tradicional que residem nas proximidades dos rios e têm a pesca artesanal como principal atividade de sobrevivência. 

Cultivam pequenos roçados para consumo próprio e também podem praticar atividades extrativistas.



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A Lenda da Mula sem Cabeça ...


          


A mula sem cabeça é uma lenda do folclore brasileiro. A sua origem é desconhecida, mas bastante evidenciada em todo o Brasil.

A mula é literalmente uma mula sem cabeça, que solta fogo pelo pescoço, local onde deveria estar sua cabeça.
Possui em seus cascos, ferraduras que são de prata ou de aço e apresentam coloração marrom ou preta.
Segundo alguns pesquisadores, apesar de ter origem desconhecida, a lenda fez parte da cultura da população que vivia sobre o domínio da Igreja Católica, qualquer mulher que namorasse um padre seria transformada em um monstro. Dessa forma, as mulheres deveriam ver os padres como uma espécie de “santo” e não como homem, se cometessem qualquer pecado com o pensamento em um padre, acabariam se transformando em mula sem cabeça.


Segundo a lenda, o encanto somente pode ser quebrado se alguém tirar o freio de ferro que a mula sem cabeça carrega, assim surgirá uma mulher arrependida pelos seus “pecados”.

domingo, 24 de agosto de 2014

A Lenda do Saci Pererê





          

O Saci Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se ente as tribos indígenas do Brasil.
Um clássico em nosso folclore, quem nunca ouviu falar:
Neste negrinho, com uma perna, gorro vermelho e um cachimbo entre os beiço.
Conhecidíssimo por suas travessuras, muito brincalhão ele se diverte com os animais e com as pessoas. Moleque! Acaba causando transtornos como: trançar crista de cavalos, fazer feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e muitas outras travessuras...
Segundo a lenda, o Saci esta nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos Apos a captura, deve-se retiras o gorro da criatura para garantir sua obediência e prendê-lo em uma garrafa.
Os Sacis nascem dentro de brotos de bambus, neste eles vivem sete anos e libertados vivem setenta e sete anos fazendo as incríveis travessuras. Depois que morrem, viram orelha de pau, ou cogumelos venenoso.

Uma curiosidade sobre esta criatura é que inicialmente, o Saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas, cor morena. ganhou seu gorrinho na mitologia europeia.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Bosque Rodrigues Alves ...


Um pedacinho do Bosque Rodrigues Alves no Universo ...

22 de agosto, dia do Folclore Brasileiro ...



        

Em 1965, o Congresso brasileiro oficializou o dia 22 de agosto como o Dia do Folclore, numa justa homenagem à cultura popular brasileira. A palavra folclore tem origem no inglês antigo, sendo que "folk" significa povo e "lore" quer dizer conhecimento, cultura.

Podemos então, definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil.


Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. mas também deram origem as festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

A eterna lenda do Carimbó



         
O Carimbó é considerado um gênero de dança de origem indígena, porém, como diversas outras manifestações culturais brasileiras, miscigenou-se recebendo outras influências, principalmente negra. 

Seu nome, em língua tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o carimbó, feito de tronco de madeira e pele de animais.
Sendo a música preferida pelos pescadores marajoaras, embora não conhecida como carimbó até então, o ritmo atravessou a baía do guajará com esses pescadores e veio dar em praias do Salgado paraense.
Em algumas regiões próximas às cidades de Marapanim e Curuçá, o gênero se solidificou, ganhando o nome que tem hoje. Maranhãozinho, no município de Marapanim; e Ara quaim, em Curuçá, são dois dos sítios que reivindicam hoje a paternidade do gênero, sendo o primeiro o mais provável deles.
Em Marapanim, na região do Salgado, nordeste paraense, o gênero é bastante cultivado, acontecendo anualmente o "Festival de Carimbó de Marapanim — O Canto Mágico da Amazônia", no mês de novembro.



quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Este Rio é minha Rua ...



        

A Avenida Presidente Vargas é um dos principais logradouros de Belém do Pará. A avenida abriga a Praça da República (onde esta localizado o Teatro da Paz), iniciando-se no Boulevard Castilhos França e terminando na Avenida Gama Abreu, sendo considerada o corredor financeiro da cidade. Como atrativo turístico, esta avenida faz parte do trecho do Círio de Nazaré.

A avenida já possuiu outros nomes, como: Travessa dos Mirandas e Avenida 15 de Agosto; esta última, em homenagem ao dia 15 de Agosto de 1823, dia da adesão do estado do Pará à Independência do Brasil.



  Minha e tua mururé
  Piso no peito da lua
  Deito no chão da maré ...

O Ver-o-Peso

         

O Ver-o-Peso é a maior feira livre da América Latina. Está localizada na Cidade Velha, às margens da baía do Guajará. Inaugurada em 1625, era entreposto fiscal, onde se media o peso exato das mercadorias para se cobrar os impostos para a coroa portuguesa.
Ao longo do tempo, o Ver-o-peso sofreu várias modificações visando se adaptar às necessidades e gostos da Belle, É poque foi nessa época que houve aterramento da Baía do Guajará, ampliação do Mercado de Carne, construção do porto e o Mercado de Ferro. O mercado faz parte de um complexo arquitetônico e paisagístico que compreende uma área de 35 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas, dentre elas o Mercado de Ferro, o Mercado da Carne, a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo e o Solar da Beira e a Praça do Pescador. O conjunto foi tombado pelo IPHAN, em 1997.





Baía do Guajará


         


Antes denominada Paraná-Guaçu, pelos índios tupinambás que habitavam a região, a baía do Guajará, foi a porta de entrada para os portugueses que desejavam ocupar o Grão-Pará.

Francisco Caldeira de Castelo Branco, Descobridor e Primeiro Conquistador do Amazonas, a nomeou Feliz Lusitânia. No local, o engenheiro-mor Francisco Frias mesquita iniciou a construção, à margem leste da baía, do Forte do Presépio (hoje, Forte do Castelo), marco inicial da fundação da cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará.
Considerada a atividade mais importante para os Tupinambás, a pesca na Baía do Guajará era o significado da sobrevivência daquela população indígena.
Após a chegada dos portugueses a atividade se intensificou, e até o início do ciclo da borracha em 1879 e compunha a base da economia local.
Ainda hoje os peixes da Baía do Guajará estão muito presentes à mesa dos paraenses e permeia toda a culinária tradicional do Pará com os mais diversos pratos, dentre eles o Pirarucu, considerado por muitos o bacalhau da Amazônia.
Como parte das comemorações do Círio de Nazaré, um procissão fluvial ocorre sobre as águas da Baía do Guajará todos anos. Criada em 1985, a romaria proporciona aos ribeirinhos, pescadores e navegantes da baía, uma oportunidade de homenagear a padroeira dos paraenses, nossa Senhora de Nazaré.


Saindo do porto de Icoaraci, centenas de embarcações acompanham o barco que leva a imagem da santa até o porto de Belém, em um percurso que dura aproximadamente 5 horas. Durante todo o trajeto a santa recebe homenagens dos fiéis e diversas salvas de fogos.

Estação do Açaí


         


O açaí é um alimento muito importante na dieta dos nortistas do Brasil, onde seu consumo remonta aos tempos pé-colombianos. 

Hoje em dia, é cultivado não só na Região Amazônica, mas em diversos outros estados brasileiros, sendo introduzido no resto do mercado nacional durante os anos oitenta e noventa. 
O estado do Amazonas e Pará, no Brasil, são os maiores produtores da fruta, sendo juntos, responsáveis por mais de 85% da produção mundial.


O açaí é considerado, por muitos, uma iguaria exótica, sendo apreciada em várias regiões do Brasil e do mundo.

Lenda da Cobra Grande



          
A Lenda da Cobra grande é uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico que fala de uma imensa cobra, também chamada Boiúna, que cresce de forma gigantesca e ameaçadora, abandonando a floresta e passando a habitar a parte profunda dos rios. 

Ao rastejar pela terra firme, os sulcos que deixa se transformam nos igarapés. Conta a lenda que a cobra-grande pode se transformar em embarcações ou outros seres. 
Aparece em numerosos contos indígenas. Um deles conta que em certa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna, deu à luz a duas crianças gêmeas.
Uma delas, um menino, recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Mas a Índia não queria as crianças e para ficar livre dos filhos, ela jogou as duas crianças no rio. Entretanto as crianças não morreram, e conseguiram sobreviver e se criaram. Honorato não fazia nenhum mal, mas sua irmã tinha uma personalidade muito perversa. Causava sérios prejuízos aos outros animais e também às pessoas.

Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas maldades. Segundo muitas pessoas narram, Honorato em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo e elegante rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.
Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita audácia para derramar leite na boca da enorme cobra e fazendo um ferimento na cabeça dela até sair sangue. Porém ninguém tinha coragem de enfrentar a enorme cobra. Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato do terrível encanto, e ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra como um homem e com sua família.

Pontos históricos e turísticos em Belém do Pará ...


Feira do Ver-o-Peso, Mangal das garças, Chapéu do Barata, Aeroporto Internacional de Belém, Monumento da Cabanagem, Estádio Mangueirão, Praia do Cruzeiro em Icoaraci, Ponte de Outeiro .